sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E hoje começo do meio.
Em torno da lua estava um especto, que me fez lembrar quantas cores um arco-iris pode ter.
As nuvens estão carregadas por um intenso negrume, em contraste com um degrade quase que perfeito, de azul escuro para um cor leve em tons de verde.
O chão está molhado, choveu.
E prevê-se uma noite de tempestade.
O cheiro a lavanda e as folhas que caem das árvores ao meu redor fazem-me lembrar outros tempos.
Outros Outonos, que corria pela rua e pulava nas poças de agua. , em que gostava de calcar as folhas e faze-las esvoaçar por o meu pé.
Aqueles tempos em que nada era preocupação e que os problemas eram vistos com outros olhos e viravam risos.
Tudo isto me faz lembrar quando não era difícil sonhar com contos de fadas.
E agora (…)
Que vaguei-o pela rua fria e vazia o meu olhar é turvo, não porque esteja a chorar ou com vontade para tal, mas sim porque me sinto a perder todos os sentidos.
Mal sinto as pernas, mal sinto que ando.
Apenas sei que neste momento existo com uma função e em função de alguém.
Só por essa mesma pessoa compensa sentir tudo o que sinto. Se não fosse essa mesma pessoa as minhas pernas já teriam fraquejado, deixando-me assim cair no chão.
Um dia vou querer poder agradecer-te por tudo, e contigo do meu lado terei mais força que a força gravitacional da Terra.
Acredita que o meu coração pulsa por ti, como o Mundo nunca para de girar.
E todos este sentidos?
São apenas porque és a minha direcção.
O meu farol que me leva a um bom porto e não me deixa naufragar.
És alma, és corpo, és o ser em mim.
És a história para toda uma vida, a história da minha vida.
O meu amor e a pessoa pela qual respiro, olho, ouço, ando, vejo e compreendo.
És a razão da existência do meu Mundo.
Amo-te mais do que tudo, Meu Filipe Pereira Fernandes.•

AndreiaCartaxo

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